O projeto Sustentabilidade e Reciclagem teve como objetivo sensibilizar a comunidade escolar sobre questões voltadas a preservação do meio ambiente, seus usos e cuidados. Após visita técnica ao Museu da Vale foi proposto ao alunado que estes fizessem uma releitura das obras da exposição "Jardins Móveis" como culminância do projeto na disciplina de Arte.
A Fundação Vale, por meio do Museu Vale, apresenta a exposição “Jardins Móveis” dos artistas plásticos cariocas Rosana Ricalde e Felipe Barbosa.
Com larga experiência em trabalhos de arte pública, o casal de artistas, inspira-se na técnica da “topiaria” (método de jardinagem que consiste em dar formas às plantas mediante poda) na criação das 20 esculturas que compõe a exposição.
As obras, esqueletos metálicos expostos nos jardins do Museu Vale e recobertos por infláveis em formato de bichos dos mais variados, nos remete a ideia de memória, uma tentativa de reconstrução de algo que não mais existe, um contraponto entre natural e o antinatural, uma crítica e a proposta de reflexão, quase encoberta pelo apelo visual das esculturas, sobre a artificialidade, o efêmero e a transformação do essencial em descartável, uma constante na sociedade moderna.
Esta também é a primeira exposição de arte contemporânea que circula entre os espaços culturais da Vale. Esse intercâmbio tem como objetivo fortalecer a atuação em rede desses equipamentos, localizados em 4 estados do país, e contribuir para a ampliação do acesso à cultura e a valorização do patrimônio cultural brasileiro. No mês de outubro, a mostra será levada ao Memorial Minas Gerais Vale em Belo Horizonte, e exibida no entorno da Praça da Liberdade, forte núcleo cultural da cidade.
O Museu Vale reitera através dessa mostra, sua crença de que a arte é um importante elemento na formação e no desenvolvimento do indivíduo, além de promover o conhecimento, a diversidade e a inserção social.
Fundação Vale.
Sobre a exposição:
Com larga experiência em trabalhos de arte pública, o casal de artistas, inspira-se na técnica da “topiaria” (método de jardinagem que consiste em dar formas às plantas mediante poda) na criação das 20 esculturas que compõe a exposição.
As obras, esqueletos metálicos expostos nos jardins do Museu Vale e recobertos por infláveis em formato de bichos dos mais variados, nos remete a ideia de memória, uma tentativa de reconstrução de algo que não mais existe, um contraponto entre natural e o antinatural, uma crítica e a proposta de reflexão, quase encoberta pelo apelo visual das esculturas, sobre a artificialidade, o efêmero e a transformação do essencial em descartável, uma constante na sociedade moderna.
Esta também é a primeira exposição de arte contemporânea que circula entre os espaços culturais da Vale. Esse intercâmbio tem como objetivo fortalecer a atuação em rede desses equipamentos, localizados em 4 estados do país, e contribuir para a ampliação do acesso à cultura e a valorização do patrimônio cultural brasileiro. No mês de outubro, a mostra será levada ao Memorial Minas Gerais Vale em Belo Horizonte, e exibida no entorno da Praça da Liberdade, forte núcleo cultural da cidade.
O Museu Vale reitera através dessa mostra, sua crença de que a arte é um importante elemento na formação e no desenvolvimento do indivíduo, além de promover o conhecimento, a diversidade e a inserção social.
Fundação Vale.
Release
Jardins Móveis
Depois de passar pela Cidade do México e por Lausanne, na Suíça, exposição de esculturas de infláveis de Felipe Barbosa e Rosana Ricalde chega ao Museu Vale, em Vila Velha (ES).
Um passeio por um ‘bosque encantado’, onde os visitantes encontram grandes esculturas coloridas elaboradas a partir de 4 mil bichos e outros objetos infláveis que ganharam novos significados. A proposta inusitada dos artistas visuais Felipe Barbosa e Rosana Ricalde deu origem a ‘Jardins Móveis’, uma exposição que convida à fantasia e ao mesmo tempo à reflexão sobre a relação entre a natureza e o consumo. Apresentada em parques na Cidade do México, em 2007, e em Lausanne (Suíça), em 2016, será recebida no Brasil pelo Museu Vale, em Vila Velha (ES), de 30 de junho a 24 de setembro. A mostra ocupará o espaço externo do museu, que tem como cenário a baía de Vitória.
Outra novidade é que durante a mostra ‘Jardins Móveis’ o Museu Vale funcionará nos fins de semana em horário especial. Ficará aberto até mais tarde para oferecer ao público uma experiência diferente, o contato à noite com as obras, que receberão uma iluminação especial para ressaltar a intensidade das cores nas esculturas e propor a observação de novos significados.
Para Barbosa e Ricalde os parques e as grandes cidades são espaços artificiais que permanecem como uma memória inventada em relação ao que o lugar era antes da cidade se instalar. É a partir dessa ideia de artificialidade entrelaçada ao consumo nos momentos de lazer que os artistas desenvolveram a proposta de intervenção em espaços de recreação.
A mostra reunirá 20 obras com dimensões que chegam a 10m de altura x 15m comprimento x 3m de largura – inspirada nos dinossauros, essa escultura foi apelidada de ‘megassauro’. Terá também pavão, bisão, girafa, tucano, dromedário, veado, tamanduá, lhama, lagarto, peixe, polvo gigante, pato e boi, além de outros bichos com interpretação livre. Montadas em estrutura de ferro moldado, as esculturas incorporam os infláveis de forma imaginativa, onde, por exemplo, um jacaré vira pena de pássaro.
“A exposição ganha vida própria e autonomia de leitura em cada lugar por onde passa. Não remontamos o que já foi apresentado. Na Cidade do México a inspiração foi a topiaria - arte de podar plantas em formas ornamentais - muito presente nos parques locais, por isso utilizamos muitos infláveis na cor verde das árvores. No Brasil ela está mais colorida”, explica Rosana Ricalde.
Há 17 anos Rosana e Felipe atuam em dupla. Individualmente, Felipe tem uma obra focada no objeto e Rosana no uso da palavra, em equipe desenvolvem projetos que buscam estabelecer diálogos com entornos urbanos. Os trabalhos que fazem em conjunto descobrem o equilíbrio entre os jogos geométricos de Barbosa, ao usar objetos preexistentes para criar outros novos, e a metáfora poética presente na obra de Ricalde.
Para Felipe Barbosa “Jardins Móveis traz o aspecto crítico do consumo associado ao lazer. Esse ‘bosque encantado’ remete à produção em massa, à relação compra-venda que ocupa um lugar de naturalidade na dinâmica do passeio e ainda à artificialidade dos jardins”.
Ao fazer uso de produtos que são comercializados nos parques, como os infláveis, Barbosa e Ricalde também propiciam oportunidade para que a fantasia possa ter lugar. A exposição é muito colorida e as esculturas desafiam a imaginação.
“A exposição Jardins Móveis traz uma relação direta com a escala do Museu Vale e seu entorno, já que ocorrerá inteiramente do lado de fora do espaço expositivo. Desta maneira, a pergunta ‘Qual é o lugar da Arte?’ nos faz refletir não apenas sobre o espaço físico mas também sobre o papel e a função da arte no mundo contemporâneo”, destaca Ronaldo Barbosa, diretor do Museu Vale.
Dentro do galpão, onde normalmente é o espaço expositivo, estará o programa educativo do museu, com um workshop para crianças e adolescentes.
A exposição ‘Jardins Móveis’ seguirá para o Memorial Minas Gerais Vale, em Belo Horizonte, onde será instalada no jardim do museu e na Praça da Liberdade.
ROSANA RICALDE
A obra de Rosana Ricalde, Niterói, RJ, contém uma metáfora poética onde a palavra se torna imagem e dessa combinação surgem possibilidades infinitas entre o conceito e o representado. Quase todas as obras de Ricalde são construídas a partir da interseção entre literatura e artes plásticas, evidenciando a influência que sua produção recebe do texto como conteúdo e forma. “Na minha obra, a literatura está totalmente dentro de cada trabalho, acho que, por vezes, estou fazendo literatura”, diz.
Essa confluência, em outros tempos considerada contaminação, apresenta-se na obra de Rosana Ricalde como um terreno fértil para a experimentação e a discussão sobre a atividade artística. O espectador, por sua vez, é convidado à experiência tanto inteligível como sensível da obra, a partir de seus signos pictóricos e linguísticos.
Rosana Ricalde é formada em gravura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro – EBA/UFRJ. Participou de importantes exposições coletivas no Brasil e exterior como: The Storytellers: Narratives in International Contemporary Art - Stenersen Museum – Oslo – Noruega, 2012; Contested Territories – Dorsky Gallery – Long Island City – NY, 2012; 100 Obras, 10 Anos: Uma Selecção da Colecção da Fundação PLMJ - Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva – Lisboa – Portugal, 2012. A obra de Rosana Riscalde está representada em diversas coleções institucionais, entre as quais: Coleção Gilberto Chateaubriand, MAM, Rio de Janeiro; Coleção Banco Itaú, São Paulo; e Coleção Sesc Nacional.
FELIPE BARBOSA
Felipe Barbosa, Rio de Janeiro (RJ), constrói suas obras a partir da apropriação de elementos do cotidiano, como bolas de futebol, tampas de garrafa, notas de dinheiro e mesas de sinuca. Suas intervenções dialogam com a arquitetura e seguem uma lógica empírica baseada nos materiais encontrados em seu dia a dia. É a partir da escolha, transformação e reorganização geométrica destes materiais que Felipe propõe uma paródia do sistema e convenções e sociais, evidenciando sua reflexão sobre a sociedade de consumo nos dias atuais. Assim cria um novo olhar para esse sistema ao mesmo tempo que o critica de forma humorada e com extrema beleza formal.
“Assim como para os sufis e pitagóricos, acredito que os números e suas simetrias, entre as quais os quadrados mágicos, representam os estágios da criação, logo, procuro brincar com o abstrato e criar um novo mundo de possibilidades com a minha arte”, define o artista.
Graduado em Pintura e mestre em Linguagens Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro – EBA/UFRJ, Felipe Barbosa expõe regularmente desde 2000 em diversos países, entre eles, México, Estados Unidos, Espanha, Portugal, Croácia, Lituânia, França, Canadá, Holanda, Inglaterra, Argentina e Japão. Dentre suas mostras recentes estão Campo de las Naciones - Galería Blanca Soto – Madri; The Record: Contemporary Art and Vinyl – Miami Art Museum – Miami; Futbol Arte y passion – MARCO – Museo de Arte Contemporaneo de Monterey – México; Consuming Cultures - A Global View – 21C Hotel-Museum Kentucky – USA.
Depois de passar pela Cidade do México e por Lausanne, na Suíça, exposição de esculturas de infláveis de Felipe Barbosa e Rosana Ricalde chega ao Museu Vale, em Vila Velha (ES).
Um passeio por um ‘bosque encantado’, onde os visitantes encontram grandes esculturas coloridas elaboradas a partir de 4 mil bichos e outros objetos infláveis que ganharam novos significados. A proposta inusitada dos artistas visuais Felipe Barbosa e Rosana Ricalde deu origem a ‘Jardins Móveis’, uma exposição que convida à fantasia e ao mesmo tempo à reflexão sobre a relação entre a natureza e o consumo. Apresentada em parques na Cidade do México, em 2007, e em Lausanne (Suíça), em 2016, será recebida no Brasil pelo Museu Vale, em Vila Velha (ES), de 30 de junho a 24 de setembro. A mostra ocupará o espaço externo do museu, que tem como cenário a baía de Vitória.
Outra novidade é que durante a mostra ‘Jardins Móveis’ o Museu Vale funcionará nos fins de semana em horário especial. Ficará aberto até mais tarde para oferecer ao público uma experiência diferente, o contato à noite com as obras, que receberão uma iluminação especial para ressaltar a intensidade das cores nas esculturas e propor a observação de novos significados.
Para Barbosa e Ricalde os parques e as grandes cidades são espaços artificiais que permanecem como uma memória inventada em relação ao que o lugar era antes da cidade se instalar. É a partir dessa ideia de artificialidade entrelaçada ao consumo nos momentos de lazer que os artistas desenvolveram a proposta de intervenção em espaços de recreação.
A mostra reunirá 20 obras com dimensões que chegam a 10m de altura x 15m comprimento x 3m de largura – inspirada nos dinossauros, essa escultura foi apelidada de ‘megassauro’. Terá também pavão, bisão, girafa, tucano, dromedário, veado, tamanduá, lhama, lagarto, peixe, polvo gigante, pato e boi, além de outros bichos com interpretação livre. Montadas em estrutura de ferro moldado, as esculturas incorporam os infláveis de forma imaginativa, onde, por exemplo, um jacaré vira pena de pássaro.
“A exposição ganha vida própria e autonomia de leitura em cada lugar por onde passa. Não remontamos o que já foi apresentado. Na Cidade do México a inspiração foi a topiaria - arte de podar plantas em formas ornamentais - muito presente nos parques locais, por isso utilizamos muitos infláveis na cor verde das árvores. No Brasil ela está mais colorida”, explica Rosana Ricalde.
Há 17 anos Rosana e Felipe atuam em dupla. Individualmente, Felipe tem uma obra focada no objeto e Rosana no uso da palavra, em equipe desenvolvem projetos que buscam estabelecer diálogos com entornos urbanos. Os trabalhos que fazem em conjunto descobrem o equilíbrio entre os jogos geométricos de Barbosa, ao usar objetos preexistentes para criar outros novos, e a metáfora poética presente na obra de Ricalde.
Para Felipe Barbosa “Jardins Móveis traz o aspecto crítico do consumo associado ao lazer. Esse ‘bosque encantado’ remete à produção em massa, à relação compra-venda que ocupa um lugar de naturalidade na dinâmica do passeio e ainda à artificialidade dos jardins”.
Ao fazer uso de produtos que são comercializados nos parques, como os infláveis, Barbosa e Ricalde também propiciam oportunidade para que a fantasia possa ter lugar. A exposição é muito colorida e as esculturas desafiam a imaginação.
“A exposição Jardins Móveis traz uma relação direta com a escala do Museu Vale e seu entorno, já que ocorrerá inteiramente do lado de fora do espaço expositivo. Desta maneira, a pergunta ‘Qual é o lugar da Arte?’ nos faz refletir não apenas sobre o espaço físico mas também sobre o papel e a função da arte no mundo contemporâneo”, destaca Ronaldo Barbosa, diretor do Museu Vale.
Dentro do galpão, onde normalmente é o espaço expositivo, estará o programa educativo do museu, com um workshop para crianças e adolescentes.
A exposição ‘Jardins Móveis’ seguirá para o Memorial Minas Gerais Vale, em Belo Horizonte, onde será instalada no jardim do museu e na Praça da Liberdade.
ROSANA RICALDE
A obra de Rosana Ricalde, Niterói, RJ, contém uma metáfora poética onde a palavra se torna imagem e dessa combinação surgem possibilidades infinitas entre o conceito e o representado. Quase todas as obras de Ricalde são construídas a partir da interseção entre literatura e artes plásticas, evidenciando a influência que sua produção recebe do texto como conteúdo e forma. “Na minha obra, a literatura está totalmente dentro de cada trabalho, acho que, por vezes, estou fazendo literatura”, diz.
Essa confluência, em outros tempos considerada contaminação, apresenta-se na obra de Rosana Ricalde como um terreno fértil para a experimentação e a discussão sobre a atividade artística. O espectador, por sua vez, é convidado à experiência tanto inteligível como sensível da obra, a partir de seus signos pictóricos e linguísticos.
Rosana Ricalde é formada em gravura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro – EBA/UFRJ. Participou de importantes exposições coletivas no Brasil e exterior como: The Storytellers: Narratives in International Contemporary Art - Stenersen Museum – Oslo – Noruega, 2012; Contested Territories – Dorsky Gallery – Long Island City – NY, 2012; 100 Obras, 10 Anos: Uma Selecção da Colecção da Fundação PLMJ - Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva – Lisboa – Portugal, 2012. A obra de Rosana Riscalde está representada em diversas coleções institucionais, entre as quais: Coleção Gilberto Chateaubriand, MAM, Rio de Janeiro; Coleção Banco Itaú, São Paulo; e Coleção Sesc Nacional.
FELIPE BARBOSA
Felipe Barbosa, Rio de Janeiro (RJ), constrói suas obras a partir da apropriação de elementos do cotidiano, como bolas de futebol, tampas de garrafa, notas de dinheiro e mesas de sinuca. Suas intervenções dialogam com a arquitetura e seguem uma lógica empírica baseada nos materiais encontrados em seu dia a dia. É a partir da escolha, transformação e reorganização geométrica destes materiais que Felipe propõe uma paródia do sistema e convenções e sociais, evidenciando sua reflexão sobre a sociedade de consumo nos dias atuais. Assim cria um novo olhar para esse sistema ao mesmo tempo que o critica de forma humorada e com extrema beleza formal.
“Assim como para os sufis e pitagóricos, acredito que os números e suas simetrias, entre as quais os quadrados mágicos, representam os estágios da criação, logo, procuro brincar com o abstrato e criar um novo mundo de possibilidades com a minha arte”, define o artista.
Graduado em Pintura e mestre em Linguagens Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro – EBA/UFRJ, Felipe Barbosa expõe regularmente desde 2000 em diversos países, entre eles, México, Estados Unidos, Espanha, Portugal, Croácia, Lituânia, França, Canadá, Holanda, Inglaterra, Argentina e Japão. Dentre suas mostras recentes estão Campo de las Naciones - Galería Blanca Soto – Madri; The Record: Contemporary Art and Vinyl – Miami Art Museum – Miami; Futbol Arte y passion – MARCO – Museo de Arte Contemporaneo de Monterey – México; Consuming Cultures - A Global View – 21C Hotel-Museum Kentucky – USA.
Fonte: http://museuvale.com/site/Website/Exposicoes.aspx
Comentários
Postar um comentário